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Mais uma de atendimento ruim...

Diário de uma cearense que "podia não estar se sentindo" lesada... Devo ter aberto um biscoito da sorte dizendo que hoje não era um bom dia para comprar coisas. Imediatamente depois que publiquei um texto inteiro com 10 coisas que garantem um atendimento ao cliente de baixa qualidade me acontece a 11a. e a 12a. Fui ao shopping comprar um eletrodoméstico pra minha casa. Objetivamente já tinha escolhido o produto, a marca, o modelo é a loja antes de sair de casa. Então era chegar, estacionar, descer, pegar, pagar e voltar pra casa. Parecia 100% dentro dos conformes... Então, seguindo o plano, eu fui... Cheguei à loja peguei o item é pedir pra faturar. Quando a mocinha que me atendeu fez uma proposta irrecusável! Garantia estendida! Uau! Imperdível! Um ano de garantia da fábrica e mais um ano de garantia da loja... Como não comprar? Divide em 12 pequenas parcelas... Nem vai sentir! Além disso, se acontecer alguma coisa você tem um aparelho novinho, ainda na caixa! Que maravilha!

O tiro que saiu pela culatra

O momento de inspiração pra escrever sobre isso foi a nossa experiência na hora do almoço. Hoje fomos a um dos restaurantes que costumamos almoçar aos finais de semana. Só que hoje o Daniel fez uma observação que me chamou a atenção... Ele disse: "neste restaurante os garçons tem o hábito de retirar os pratos assim que você termina. Dá a impressão de que eles querem que você vá embora logo." Então eu completei que parecia que eles não tinham pratos suficientes e precisavam repor o mais rápido possível... Daí começamos a trocar ideias sobre as estratégias ruins. Aquelas que, enquanto eles acreditam aumentar o faturamento, na verdade espantam o cliente. Situações: 1. Você entra "de boa" numa loja. Daí chega alguém e pergunta se você quer ajuda. Não sei o que você faz, mas eu me sinto intimidada e saio imediatamente da loja. 2. Voce está fazendo perguntas pra tirar dúvidas (sobre qualquer coisa). Só que você ainda não está satisfeito e a criatura pergunta se voc

Coisas de irmã mais velha

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Hoje a minha pequena (quase maior que eu) irmã completa 12 primaveras...  Nota : primavera era o termo brega que um adulto antiquado usava pra perguntar a idade da gente, há uns 20 anos, aproximadamente... Tipo "que mocinha linda, já completou quantas primaveras?"... Eu sempre ficava pertubada com esta pergunta porque no Ceará não tem primavera... Então eu sempre achava que a resposta correta era "nenhuma"... Mas eu nunca respondia assim porque era um atrevimento medonho! Voltando pra conversa de irmã mais velha... Quando ela nasceu eu tinha 20 anos. Era um dia perfeito de chuva (para o povo cearense dia bonito é dia de chuva)... Ela nasceu. Careca, desdentada, bochechuda, pequena e magricela... E choronaaaaaa! De cara eu peguei logo nos meus braços. E foi uma emoção muito forte! Desse momento em diante nascia um amor eterno no meu coração. Bom, mas pra todo irmão mais velho, o dia que o irmão mais novo nasce é meio parecido com o dia em que você ganha um animalzinh

Um vôo tranquilo...

Diário de uma cearense traquina e super “de boa”... Era o nosso último dia de viagem, quando tivemos uma folguinha. Resolvemos passar em algumas lojas pra checar a promoções. Quando, pra nosso espanto, vimos uma promoção de desodorante aerosol, por ¼ do preço que compramos em Fortaleza. Eu comprei 3 frascos pra mim, 3 pro meu marido. A minha outra amiga comprou a mesma quantidade... mas a outra companheira de viagem fez a festa! Ela adquiriu 12 frascos de desodorante feminino e 12 masculino. Na hora ficamos brincando com ela, dizendo que ela iria abrir um comércio em casa, e que esse era o primeiro estoque dela... foi muita zoação, mas passou logo. Voltamos pro hotel, fechamos as malas e pegamos o taxi pro aeroporto. Na fila do check-in a funcionária da empresa aérea pergunta a cada passageiro quantos frascos do tipo aerosol tínhamos na mala. Eu disse quantos tinha e as outras duas amigas disseram exatamente igual a mim. Seis frascos! Só que você e eu sabemos que

Ele é uma figura...

Diário de uma cearense que tem um marido típico...  Eu não sei porque ainda me impressiono, mas depois de tanto tempo já deveria estar acostumada... Meu marido é uma figura...  Se eu pedir pro marido fechar a porta de casa antes de ir dormir há 50% de chance de a porta continuar aberta. Se eu pedir pro marido que traga um filé pra fazer pro almoço eu agradeço a Deus se ele chegar qualquer outro pedaço de carne de primeira...  Se eu pedir pro marido comprar pão ele até compra, mas virá qualquer tipo de pão (pão de leite, de coco, integral, de batata, de queijo...) Se eu pedir pra ele pegar uma roupa pra mim ele irá trazer qualquer coisa. Mesmo que eu já tenha deixado tudo separadinho dentro de uma bolsa. Ele vai conseguir trazer outra coisa. Se eu fizer uma escovinha no cabelo ele vai perguntar se eu pintei de loiro. Se eu depilar a sobrancelha ele vai dizer que tem alguma coisa assustadora no meu rosto. Se eu uso uma roupa antiga que estava guardada há uns dois meses ele vai dizer &quo

The time stop, the life vira uma song...

Diário de uma cearense adolescente "traduzindo" musicas pro inglês com uma amiga baiana... Este episódio é em homenagem a minha amiga Roselany Martins (Rosa), que não é cearense de nascimento, mas é de coração.   Eu e a Rosa tínhamos uma gíria própria é um talento natural pra inventar as coisas... e hoje ainda (quase 20 anos de amizade) relembramos nossas criações com muita risada. Pra você ter uma ideia e la me chamava de "D", e eu a chamava de "Moto, mas isso é assunto pra outra história. Quando ela ligava pra mim sempre vinha com a mesma pergunta enigmática... "D, adivinha o que é que eu tenho?"  Pra essa pergunta só tinha três respostas possíveis: fome, sono ou sede! E as vezes poderia ser mais de um ao mesmo tempo... Quando queremos desejar uma coisa boa uma pra outra sempre temos que usar a palavra "refrescante"... Não me lembro bem da origem disso, mas sempre deu certo. Até hoje, no dia do seu aniversário, eu mando uma mensagem deseja

Bike sem freio, garota sem juízo

Diário de uma cearense que já caiu muito... Até posso dizer que sou dura na queda... as marcas que carrego comigo demonstram isso. Tive vários episódios de acidentes com bicicleta, desde a minha infância. No entanto as duas piores situações aconteceram na vida adulta. No episódio de hoje vou contar uma delas. Espero que você ria bastante. Agora, lembre-se, aconteceu de verdade! Eu estava fazendo um trabalho de campo. Tinha que fazer umas visitas entre o Antônio Bezerra, o Quintino Cunha e Jardim Iracema. Os bairros são adjacentes, mas era um percurso de 5 km. Eram 14h de um dia de sol escaldante (em Fortaleza não é novidade)... Quando cheguei na primeira visita, após fazer toda a pesquisa necessária, pedi ao senhor que me atendeu que me emprestasse uma bicicleta. Ele ia me acompanhar até o próximo cliente e tinha perguntado se eu queria uma  carona na bicicleta dele. Eu retruquei e solicitei uma outra bicicleta pra que eu mesma guiasse. Embora já tivesse pegado carona de bike aqu