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Valente como siri numa lata

Obs.: Esse desabafo eu escrevi há muitos anos. Algo me lembrou de sua existência e o resgatei agora para publicar. Não sem antes revisar e alterar o texto original... *************** Eu sou filha de um cearense cabra macho com uma paraibana. Dos meus pais recebi como herança os bens mais ricos todo filho deveria ter:  Ética, coragem, respeito, vontade de vencer, garra, compromisso,  amor e foco. Em pra terminar de engrossar o caldo, de quebra ainda me colocaram um sobrenome nada modesto. :) Por isso digo que: pra pessoa me expor numa situação desagradável tem que fazer o serviço direito. Até porque credibilidade não é pra quem quer. É pra quem conquista e a mantém. Eu não sou melhor que qualquer outro ser humano. Nem tenho a pretensão de ser. Não preciso, e nem vou pleitear pela benevolência da sua caridade em me conceder o que já é direito meu. Inclusive não vou aceitar ser tratada diferente de qualquer outra pessoa. Nem permitirei que a sua egolatria humilhe os que me rodeiam.

Poesia não te serve

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O poeta, a poesia e o sentido

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Sabrina é sinônimo de coragem

Minha homenagem a Sabrina Bittencourt Sabrina era um ser evoluído. Apesar de todas as misérias sofridas, De todas as lutas vencendo, ou sendo vencida, Fala com amor em sua carta de despedida. Se permite à liberdade mais extrema De exterminar sua dor e o seu pesadelo. Deixa como legado a sua história de vida. Mulher forte, muitas vezes foi reprimida. Registra o ponto final em sua carta. E aqui permanecem muitas e valiosas reticências. Só consigo pensar que agora és livre. Só consigo imaginar que tens o tão sonhado alívio. Só consigo me enojar de tudo o que fizeram contigo. Tua vida não foi ceifada por suicídio. Teu legado é maior que tudo isso. Tua luta continua repercutindo. Tua luz ilumina muitos destinos.   Que a história te faça redenção.

Taxistas em Buenos Aires

Diário de uma cearense na Argentina: Este acontecido é um dos antigos, daqueles que estava devendo escrever... Aí vai! Muita coisa pode acontecer quando três amigas sem juízo resolvem viajar sozinhas. E resolvemos mesmo. Praticamente do dia pra noite conversamos sobre o assunto, pesquisamos passagens e compramos o pacote. Otimo! No problem... Em menos de 50 dias estaríamos em Buenos Aires. As três! E nenhuma das três falava espanhol. Em Fortaleza mesmo contratamos um transfer que nos levasse do aeroporto ao hotel... Quando chegamos esperávamos um carro de turismo, no entanto era um taxista que nos aguardava. Nem lembro o seu nome... Mas lembro como era. Alto, forte, bigodão, parecia o Leoncio do desenho Pica-pau... Uma figura meio asquerosa. Fumante hard profile! E gaiato... Começou falando muito simpático, entusiasmado... Sentimos logo que o rumo da prosa não era das melhores. Imediatamente começamos a estratégia mais adequada pra estas situações... Min