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Mostrando postagens com o rótulo Aprender é bom

Diversidade, inclusão e acolhimento...

Diário de uma cearense questionando as questões... No evento de inovação o desafio foi lançado...  Tudo bem contextualizado, conceituado e cheio de significados. Uma lista de valores, perspectivas, vantagens e questões que certamente ratificam a riqueza que há na pluraridade dos contextos humanos. A contextualização segue... A proposta é intrigante: explicar o que é diversidade, de formar educativa e interessante, porque o público-alvo é composto por humanos iniciantes...  Tem como reforço ainda mais relevante a necessidade de termos ambientes de acolhimento, acessíveis, inclusivos e livre de rótulos. Como princípio básico o respeito. E como medida de identificação os fatores que adaptam e as ferramentas que gerem representatividade. E surge a questão desafiadora: Como explicar isso pra uma criança? Quem me conhece já deve imaginar o tanto que esta pergunta me deixou inquieta. Mesmo sem saber o motivo do incômodo... ou as questões que podem ter surgido a partir do complexo desafio prop

O valor do aprendizado

O aprendizado contínuo é fundamental para tornar-se preparado... O aprendizado contínuo mantém a mente viva. O aprendizado é lifting para a memória. É botox pra enxertar as ideias. É fonte de juventude, sem perder a grandeza da maturidade dos muitos dias vividos. O aprendizado é a renovação do ser... é a assimilação do pensamento socrático, a assustadora e deslumbrante descoberta de que ainda tem muito mais pra absorver da fonte do conhecimento. O aprendizado é puro. Lindo é ver o olhar inocente de quem não se envergonha de conhecer o novo. O aprendizado é o delírio do poeta. Aquele que interpreta a sua experiência e a descreve com cativante maestria. Ou ainda do artista, que traduz com harmonia a beleza do que conquistou na sua lida. O aprendizado contínuo é movimento. É ação. Pouco se aprende na inércia. Afinal, é um companheiro rigoroso. Exige esforço, exige negação. O aprendizado, por conclusão, deve ser contínuo, deve ser infinito... deve fazer desejar ver ansiosamente

Minha vida de mãe

Diário de uma cearense nascendo como mãe: Quando eu era criança tinha certeza de que meus pais tinham superpoderes. Que dominavam a arte de saber de tudo. E que certamente tinham consciência de que foram dotados de domínio próprio para exercerem o papel de meu porto seguro. Incoscientemente eu achava que quando fosse mãe iria adquirir estes dons. Entretanto, ainda me percebo com a mesma insegurança de sempre. Com aquele maldito medo de não acertar. Com a angústia de não ser boa o suficiente. Olho pra minha pequena e me vejo cercada de amor e de dúvidas. É nessa hora que não sei quem é mais frágil. Se ela pela imaturidade dos dias, ou se eu, pela imaturidade da vida. Olho pra ela e vejo o olhar da minha mãe pra mim. Imagino todas as sensações que ela teve e que estou tendo agora. E eu entendo seus anseios. Eu entendo suas reações. Ser mãe também é como estar perdida num mundo em que se tem obrigação de ser herói. É como ser menina e ter um universo todo novo pra

O mundo encantado da leitura

Diário de uma cearense que está viciada em leitura... Um dia uma linda amiga minha, Naiana, fez uma declaração que eu nunca esqueci. E nunca vou esquecer...  Foi no dia do meu aniversário. Ela chegou com uma carinha serelepe e um embrulho nas mãos. Eu achava que era um presente de aniversário. E ela estava certa de que era mais que isso. Ela tinha razão! A Naiana, naquele dia, me presenteou com um mundo inteiro de possibilidades. E completou a sua entrega com a frase que me marcou: "eu não consigo dar presentes que não sejam livros..." A frase sozinha não traz muita coisa de espetacular, mas os olhos dela traziam o encanto. O encanto mesmo!  O encanto é o estado de espírito daquele que tem o hábito de passear por todos os mundos, a partir de todas leituras que se pode fazer. E era isso, na verdade, o que ela estava me trazendo de presente. Uma passagem para o universo da leitura, uma passagem para o lugar da imaginação... Neste lugar certamente eu também e

Samuel, o amor que eu perdi!

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Samuel, Eu te conheci quando você ainda não tinha forma, eu te vi e ouvi antes mesmo de você nascer. E eu te amei. Amei com toda minha alma, com todo meu coração... Eu lutei por você todos os dias. Eu orei por você todos os dias. Pedi que Deus te desse carinho, pedi que você se sentisse amado, pedi que tivesse saúde, pedi que nascesse perfeito, pedi que tivesse um futuro lindo. Mas, meu bebê, não lembro de ter pedido a Deus que você ficasse comigo... não pedi, nenhuma vez! Estranho, não é?! Só percebi isso agora que você foi embora! A sua partida dói no meu coração como facadas, como agulhas insanas... Esta dor não me deixa esquecer o seu cheiro, o seu choro, o seu rostinho tão lindo... Ouço você chorando ainda, me pedindo colo, me pedindo leite, me pedindo carinho. Ainda estou juntando os pedacinhos de mim pra continuar vivendo sem você! Há quem possa pensar que não foi a vontade de Deus. Eu não penso desta forma. Não mesmo! Todos os dias em que estivemos j

Emoção me define

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Diário de uma cearense arrochada: Tudo o que eu faço é com emoção. Eu sempre digo: "se não tiver emoção eu durmo"... e é bem verdade! Quando eu era criança ouvia sempre um sermão quando recusava fazer o que quer que fosse... Aquele sermão que diz "a gente não pode fazer só o que gosta, mas o que precisa também!". Aff! Não tinha argumento que desse jeito... o jeito era fazer, ou ficar de castigo! (não gosto de castigo, então...) Só que eu aprendi muito. Entendi que a frase do sermão não está tão certa. Passei a adotar outro modelo mental pra todas as situações que precisam ser feitas, mesmo que eu não goste de fazê-las. O novo modelo metal foi: é necessário, então se apaixone... Se é necessário, apaixone-se pelo objetivo... Se é necessário, apaixone-se pelo contexto... Se é necessário, apaixone-se pelo método... Se é necessário, apaixone-se pelo resultado! Se é necessário, torne-o desejável, admirável, sedutor... Vivo intensamente. Toda agonia,