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Mostrando postagens com o rótulo Esperança

Diversidade, inclusão e acolhimento...

Diário de uma cearense questionando as questões... No evento de inovação o desafio foi lançado...  Tudo bem contextualizado, conceituado e cheio de significados. Uma lista de valores, perspectivas, vantagens e questões que certamente ratificam a riqueza que há na pluraridade dos contextos humanos. A contextualização segue... A proposta é intrigante: explicar o que é diversidade, de formar educativa e interessante, porque o público-alvo é composto por humanos iniciantes...  Tem como reforço ainda mais relevante a necessidade de termos ambientes de acolhimento, acessíveis, inclusivos e livre de rótulos. Como princípio básico o respeito. E como medida de identificação os fatores que adaptam e as ferramentas que gerem representatividade. E surge a questão desafiadora: Como explicar isso pra uma criança? Quem me conhece já deve imaginar o tanto que esta pergunta me deixou inquieta. Mesmo sem saber o motivo do incômodo... ou as questões que podem ter surgido a partir do complexo desafio prop

Distância, saudade, ansiedade e agustia

Eu queria muito Pedir a benção à minha vó e poder beijar-lhe a mão. Abraçar meu pai, minha boadrasta E dividir com eles um lanche que de tão rico em amor me faz deixar de contar as calorias. Eu queria muito Deitar no colo da minha mãe E ouvi-la cantar as suas verdades, em doces melodias que exalam esperança... Eu queria muito Ver os meus irmãos, meus sobrinhos... queria abraçar, beijar, mimar... que saudade que dá! Até de arengar com um cascudo implicante, um beliscado irritante! Esses dias me fazem lembrar Do quanto é bom estar E que saudade que dá... Das conversas na varanda Do cantarolar despretensioso e descompromissado Dos jantares improvisados Das risadas gostosas Das histórias nossas Compartilhadas na sala de estar Como eu queria agora Ver minha filha brincar com os primos Com os amigos Levar minha pequena pra aproveitar um por do sol na praia E vê-la se encantar com a novidade do mundo Que vontade louca De ver meus amigos De sentir os cheiros D

Sabrina é sinônimo de coragem

Minha homenagem a Sabrina Bittencourt Sabrina era um ser evoluído. Apesar de todas as misérias sofridas, De todas as lutas vencendo, ou sendo vencida, Fala com amor em sua carta de despedida. Se permite à liberdade mais extrema De exterminar sua dor e o seu pesadelo. Deixa como legado a sua história de vida. Mulher forte, muitas vezes foi reprimida. Registra o ponto final em sua carta. E aqui permanecem muitas e valiosas reticências. Só consigo pensar que agora és livre. Só consigo imaginar que tens o tão sonhado alívio. Só consigo me enojar de tudo o que fizeram contigo. Tua vida não foi ceifada por suicídio. Teu legado é maior que tudo isso. Tua luta continua repercutindo. Tua luz ilumina muitos destinos.   Que a história te faça redenção.

O amor e o Gênesis

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Diário de uma cearense descobrindo o amor... Minha releitura sobre o Gênesis, principalmente no seu primeiro capítulo, pode parecer meio piegas, mas pra mim faz todo sentido. Imagino que Deus nunca tenha precisado de nós. Ele é pleno. Não precisava de nós pra amar. Ele é o próprio amor... Mas o amor é meio folgado. Quer se espalhar. Não porque precisa, mas porque quer... Só! Deus, na sua infinitude, poetisa... Decide espalhar o amor. Começa a idealizar uma criatura... Planeja à sua própria imagem! A imagem do amor... Então, aquele que pairava sobre a terra, a mesma que era sem forma e vazia, começou a projetar cada detalhe, pra receber o seu bem-amado! Ele deu forma ao espaço, iluminou direitinho, climatizou, decorou com carinho e zelo... E tudo o que ele fazia com suas próprias mãos era bom! Tudo era bom pra Deus. Ambiente perfeito pra espalhar o amor... Então Deus criou sua criatura mais desejada. Surgia a humanidade... Alvo do amor!  Imagino que ele nutria

Peso e paz

Esse mundo que carrego nas minhas costas Tem um peso difícil de suportar Isso que carrego sozinha Me consome Socorro. Estou desnorteada. Preciso levantar... Tento. O peso me sufoca. Sinto amargar a boca Não vejo nada além de imagens embaçadas O corpo treme A alma teme O peito aperta Preciso respirar Quero reagir O corpo não coopera A mente lateja A alma grita Respiro. Medito. Insisto. Encontro refúgio. Alívio. Tenho paz.

Intensidade

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Minha fraqueza é a melancolia. Sou aquela que foge da monotonia. Nos tons neutros estão minhas dores.  E em tons de cinza os rancores. Na minha fuga estou à procura de arco-íris.  Encontro, aliviada. E me perco entre cores... quanta riqueza! Sim, aqui tem tesouro.  E não falo de pote de ouro. Neste refúgio estão meus  amores...  neste lugar estão as minhas paixões. Aqui enxergo bem melhor. As minhas lutas, meus aprendizados, meus erros, minhas vitórias.  Aqui me vejo. A perspectiva nem sempre favorece, mas acrescenta sabedoria.  Toda novo saber traz consigo uma nova cor.  Nova nuance...  Me contagia. Mas nessa fantasia lembro que ninguém vive em refúgios. Estes são feitos para ajudar a tomar fôlego.  Feitos para reanimar o cansado. Levanto-me renovada.  Pronta.  Com a alma colorida.  Munida.  E sigo de volta para palidez soturna da realidade que me aguarda.  Por onde passo deixo cores.  Deixo um rastro fluorescente... Penso que o meu papel nesta vida deve reflitir

Borboletas encantadas

Borboletas são seres encantadores nas várias alegorias que delas se pode ter. Pessoas encantadoras são como borboletas... Belas! Não se valem das suas fases vencidas, das suas cascas perdidas, ou do rastejar de outrora. Não despejam suas conquistas com palavras ácidas... Sem saber como ou o porquê, enfeitam o jardim, a casa, o muro, a parede... O concreto... acredito que até lugar árido, deserto! Um dia serei borboleta. Até lá contínuo neste casulo, brigando com esforço, com força, com tudo... Até que eu desvende o segredo que me permita evoluir. Então bela também serei. E então de encanto viverei.

Minha vida de mãe

Diário de uma cearense nascendo como mãe: Quando eu era criança tinha certeza de que meus pais tinham superpoderes. Que dominavam a arte de saber de tudo. E que certamente tinham consciência de que foram dotados de domínio próprio para exercerem o papel de meu porto seguro. Incoscientemente eu achava que quando fosse mãe iria adquirir estes dons. Entretanto, ainda me percebo com a mesma insegurança de sempre. Com aquele maldito medo de não acertar. Com a angústia de não ser boa o suficiente. Olho pra minha pequena e me vejo cercada de amor e de dúvidas. É nessa hora que não sei quem é mais frágil. Se ela pela imaturidade dos dias, ou se eu, pela imaturidade da vida. Olho pra ela e vejo o olhar da minha mãe pra mim. Imagino todas as sensações que ela teve e que estou tendo agora. E eu entendo seus anseios. Eu entendo suas reações. Ser mãe também é como estar perdida num mundo em que se tem obrigação de ser herói. É como ser menina e ter um universo todo novo pra

Você ainda nem nasceu...

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Diário de uma cearense esperando um bebê... Filha, Você ainda nem nasceu e já penso em você o tempo todo. Você ainda nem nasceu e já me deixa completamente descabelada e com cara de cansada. Você ainda nem nasceu e eu já tenho que cuidar da sua alimentação. Você ainda nem nasceu e já me deixa sem ar... Você ainda nem nasceu e eu já não durmo como antes. Você ainda nem nasceu e já me acorda às 5h, depois 8h, depois 10h, depois 12h, depois 16h... só pra me avisar que está com fome... Você ainda nem nasceu e já me faz compreender as preocupações da minha mãe... Você ainda nem nasceu e eu já me sinto mais forte. Você ainda nem nasceu e eu já faço orações pela sua vida todas as noites. Você ainda nem nasceu e eu só consigo lhe desejar coisas boas. Você ainda nem nasceu e já me emociona. Você ainda nem nasceu e já me inspira. Você ainda nem nasceu e já me completa. Você ainda nem nasceu e eu já tenho orgulho de ser sua mãe. Você ainda nem nasceu e já é o meu maior tesouro

Não Desejos de Fim de Ano

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Diário de uma cearense que não deseja e deseja... Não desejo que Deus possa fazer qualquer coisa que seja por você... pois isto seria ridículo. Ele pode! O seu poder é ilimitado, quem limita Deus é a nossa mediocridade. Desejo, então, que você queira a Sua bênção, que você queira a Sua doce presença, o Seu amor. Não desejo uma note de Natal maravilhosa, cheia de amor e de alegria, presente, fraternidade e espírito de Natal. Desejo, na verdade, é que todos os dias você se ame, sem esquecer de amar o seu próximo. Que você faça loucuras de amor, sempre que desejar. Sem o medo de ser piegas, ou parecer fraco. E que estas loucuras de amor sejam por qualquer um dos seus amores, inclusive por você mesmo... e quem sabe até por quem você nem conhece!  Não desejo que seus sonhos se realizem. Porque sonhos não se realizam passivamente... Desejo que você lute por eles, que faça um bom planejamento. E mesmo se não der certo uma vez, ou mais de uma vez, que você tenha forças pra continuar.

NO ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO - Jansen Viana

          No ano passado morri de chorar, morri de tristeza. Eu tive um neto e ele se foi. Minha filha teve um filho e ele se foi. A mesma pessoa que lhe deu a vida foi quem lhe tirou dos seus braços. Relações cortadas, talvez pra sempre. Eu detestei 2014. Bastaram 3 dias para estragar 365. Porque morri e minha lápide não soube o que dizer. Ficou muda. Não recebi flores, o caixão e a cova me abraçaram. O cortejo fúnebre me cortejou por meses. Chorei, choramos, morri, morremos.           Mas esse ano eu não morro. Minha filha vai ter um filho. Vai sim. Dessa vez ninguém morre. Ressuscitamos milagrosamente. Minha Débora despontou do sono para o sonho. A droga da letargia lhe roubava o sonho, e a droga que lhe despertava era a mãe do seu devaneio.  Os juízes, no quinto e na dúzia profetizaram: “Desperta, Débora, desperta, entoa um cântico”.  Cumpriu-se. Agora, Quem pode dar a vida não vai tirar-lhe dos seus braços. Sorri, sorrimos, vivi, vivemos. Jansen Viana

Meu sonho está chegando

Salmo 30: 11-12 Converteste o meu pranto em dança; substituíste meu traje de luto por roupas de alegria. Para que todo o meu ser cante louvores a ti e não se cale. Ó SENHOR, Deus meu, ações de graças te dedicarei por todo o sempre. Gostaria de compartilhar com vocês que faltam menos de 9 meses pra eu conhecer a pessoinha que vai mudar tudo na minha vida, na vida do meu maridinho e nas vidas das pessoas que amam a gente. Eu tenho que compartilhar! Principalmente porque tem gente mais ansiosa do que eu pra contar... e nada mais justo que eu seja a primeira pessoa a falar, não é? É que lá em casa nós vamos aprender a ser pai e mãe... É muita felicidade, é muito amor. Além disso, tem gente sendo avô pela primeira vez, gente sendo avô outra vez... tem tios novos e tios de novo. E, com certeza, tem bisa se coçando pra espalhar a notícia pra todo mundo, até pras pessoas que moram mais distante. Nunca tinha visto tanta felicidade. Nunca tinha visto tantas lágrimas de alegria. Nunca tinha visto

Sonhadora de primeira!

Diário de uma cearense em recuperação! Esses dias de luto que estou vivendo (veja o post anterior), fez a minha família e ao meus amigos se mobilizarem pra não me deixar sozinha, embora fosse o que eu mais quisesse... Whatsapp, facebook, sms, ligações telefônicas, visitas, beijos, abraços aconchegantes... Tudo no mundo eu recebi! Recebi com muito carinho todas as mensagens de apoio, consolo, de força!  Veio mensagem até de Portugal e Burquina Faso! Amigos que não via há anos fizeram questão de doar seu tempo pra me fazer sorrir! E certamente que cada uma delas me fez respirar com esperança! Uma vez, numa situação também muito triste da minha vida, meu pai me disse uma coisa que nunca esqueci: "filha, você pode perder um sonho, mas não pode perder a capacidade de sonhar!"  Levo sempre isso no meu coração! Sempre! Este ano resolvemos pela adoção... E com este último episódio (sem dúvidas o pior), foram 3 tentativas frustradas! Embora meu bebê tenha s

Samuel, o amor que eu perdi!

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Samuel, Eu te conheci quando você ainda não tinha forma, eu te vi e ouvi antes mesmo de você nascer. E eu te amei. Amei com toda minha alma, com todo meu coração... Eu lutei por você todos os dias. Eu orei por você todos os dias. Pedi que Deus te desse carinho, pedi que você se sentisse amado, pedi que tivesse saúde, pedi que nascesse perfeito, pedi que tivesse um futuro lindo. Mas, meu bebê, não lembro de ter pedido a Deus que você ficasse comigo... não pedi, nenhuma vez! Estranho, não é?! Só percebi isso agora que você foi embora! A sua partida dói no meu coração como facadas, como agulhas insanas... Esta dor não me deixa esquecer o seu cheiro, o seu choro, o seu rostinho tão lindo... Ouço você chorando ainda, me pedindo colo, me pedindo leite, me pedindo carinho. Ainda estou juntando os pedacinhos de mim pra continuar vivendo sem você! Há quem possa pensar que não foi a vontade de Deus. Eu não penso desta forma. Não mesmo! Todos os dias em que estivemos j

Viver é fazer poesia!

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Diario de uma cearense no Rio: viver é fazer poesia! Hoje amanheci apaixonada. Não sei se já é saudade do meu amor, saudade dos meus amores (família, amigos)... Não sei... mesmo! Mas, mesmo com toda saudade,  me percebo envolvida em amor. Na plenitude do amor de Deus. Todos os dias começo a fazer atividade fisica com uma corridinha na praia... e este é o meu momento de contemplar a poesia do meu Senhor. Hoje ele resolveu me declarar sua poesia. Como é possível viver sem ler a poesia que Deus nos declara?  Como é possível não ver sua voz tão delicada, bela, romântica... Como não amar? Como não se apaixonar todos os dias de novo? Bom dia! Desejo que você perceba a poesia de Deus no seu dia!

Emoção me define

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Diário de uma cearense arrochada: Tudo o que eu faço é com emoção. Eu sempre digo: "se não tiver emoção eu durmo"... e é bem verdade! Quando eu era criança ouvia sempre um sermão quando recusava fazer o que quer que fosse... Aquele sermão que diz "a gente não pode fazer só o que gosta, mas o que precisa também!". Aff! Não tinha argumento que desse jeito... o jeito era fazer, ou ficar de castigo! (não gosto de castigo, então...) Só que eu aprendi muito. Entendi que a frase do sermão não está tão certa. Passei a adotar outro modelo mental pra todas as situações que precisam ser feitas, mesmo que eu não goste de fazê-las. O novo modelo metal foi: é necessário, então se apaixone... Se é necessário, apaixone-se pelo objetivo... Se é necessário, apaixone-se pelo contexto... Se é necessário, apaixone-se pelo método... Se é necessário, apaixone-se pelo resultado! Se é necessário, torne-o desejável, admirável, sedutor... Vivo intensamente. Toda agonia,