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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Alexia

Já faz 15 anos. Há 15 anos te coloquei nos braços e me apaixonei imediatamente. Há 15 anos você me inspirou a mudar de vida. Há 15 anos eu deixei de ser única... E isso não fez mais nenhum sentido. Há 15 anos que eu te admiro absurdamente. Há 15 anos... Há 15 anos. Uma moça atraente esconde a menininha sapeca que ainda vejo em você. Atrevida, esperta, sentimental... misteriosa! Linda. É natural que as pessoas nos comparem. Não ligo. Você é mesmo mais bonita, mais meiga, mais talentosa, mais inteligente... Você é mais tanta coisa maravilhosa que adimito: sou apenas a mais velha (e nem ouse me chamar de "senhora"). Minha companheira. Minha princesa. Minha parceira. Minha irmã. Te amarei sempre... sempre.

Pensando sobre caixas

Então me desafiam com o clichê "pense fora da caixa"... paradoxalmente eu penso dentro de mim e silencio. Eu não me encaixo. E nem quero. E se quisesse, qual o problema? Aliás... outro paradoxo. Quem se encaixa, conscientemente, já pensa fora dela. E de onde vem esse malfadado cubo? E esses que deste falam? E porque acham que estão fora? Caixa... eufemismo pra prisão. Referência de quem continua limitado. Esse discurso falacioso e arrogante é apenas mais uma nova casta. Dita superior. Daqueles que pensam ser diferentes. O alto clero do modo de pensar. É mais uma tentativa de polarizar... quem não está fora só pode estar dentro. Será? Penso que na verdade estas pessoas estão igualmente encaixotados. Dentro de containers com outros padrões... em cores neon, talvez. Ou não... Que tal uma pegada vintage? Tumblr? É mais tendência. Quem os delegou a autoridade de me dizer onde devo pensar? O pensar é livre. Dentro ou fora de qualquer lugar. Pensando bem, não há nada mais intrínsec