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Descobrindo o universo feminino

Diário de uma mulher que compreende o universo masculino... e é improvável que exista recíproca adequada pra esta afirmação. Crescida em ambiente familiar de maioria composta por seres do gênero masculino aprendi a entender certas características dessa variação da nossa espécie. Homens são seres compostos, em sua maioria, pelo genes mais distraídos, esquecidos e "avoados" da raça humana. É improvável que uma mulher, multifocada e multifuncional, consiga ser plenamente compreendida pelos seus pares de  sexo oposto. E mais improvável que estes homens consigam se expressar satisfatoriamente num ambiente de maioria feminina. Veja o diálogo: (verdadeiro. Aconteceu mesmo) Homem: caramba! Uma amiga minha teve trombose por causa de anticoncepcional. Mulher: foi mesmo?! Diane 35, foi?! Homem: não. Lara. E eu acho que ela tem 22 anos! (Momento liberado para a sua gargalhada mais gostosa) Homens não entendem muito de mulher... Quer ver? Observe as duas questões abaixo e s

Aula particular de regionalismos e sotaque

Diário de uma cearense no Rio:  Convidaram-me pra um almoço! Instantaneamente eu aceitei... Uma galera gente boa demais! Não sei como o assunto começou, mas me empolguei em versar sobre os diferentes sotaques nordestinos. Fiquei matutando sobre qual o motivo pelo qual metade do Brasil acha que a gente fala igual no nordeste inteiro. É absurdamente diferente... Cearense não fala oxente, fala oxe! Cearense não fala arrastado, só engole as letras no final... Cearense não fala "visse, meu bichim..." A gente fala "aff", "valha", "pronto", "macho"... É diferente porque cada um tem sua particularidade. Nessa história caí na besteira de dizer que sempre que vinha pro RJ eu mudava de nome. Meu nome é Débora, meu povo. Não é Diébora! Só meus amigos fluminenses é que me chamam assim! Hoje tentei corrigir, mas não tem jeito não! Mas tudo bem, quem nasce falando "naisceu" pode me chamar de Diébora numa boa!

O curso de 6 sigma

Diário de uma cearense no Rio: o dia da prova... Uma galera esteve comigo em Niterói-RJ para um curso de 6 sigma. Um experiência muito interessante. Tudo começou não no dia da prova, mas nos dias que antecederam a ela... Pânico generalizado. Imagine você passar 8 horas por dia ouvindo sobre ferramentas e análises estatísticas. E, pra completar, ainda saber que no último dia você vai fazer uma prova pra validar uma certificação, de nota mínima 7! Tenso, muito tenso... Primeiro a gente começou a achar que era terrorismo, uma estratégia pra fazer a turma focar na aula. Deu certo, todos estávamos comprometidos em prestar o máximo de atenção em tudo... Depois as coisas foram piorando. Somos apresentados a milhares de novos termos, novas técnicas, novas palavras... Uma verdadeira sopa de letrinhas pra deixar confusa qualquer mente, mesmo que brilhante. Vejam só: DMAIC, ARMI, MPPI, Zst, Zlt, Z-Bench, sigma, variância, desvio padrão, capabilidade, ANOVA, 2-samplet, test

Angra dos Reis - Capitulo 1

Diário de uma cearense no Rio: Angra dos Reis... As pessoas pensam que é fácil pra mim escrever um episódio de diário, mas não é. Exige muito esforço cerebral... Mas ontem o passeio foi muito rico de emoções que não vai faltar assunto. Eu e a minha amiguinha Silvana decidimos ficar o final de semana no Rio pra aproveitar um pouco mais. Logo compramos a viagem de volta pra domingo, reservamos um hotel em Copacabana e procuramos passeios que nunca tínhamos feito por aqui. Decidimos então que iríamos para Angra dos Reis. Tudo certinho, hotel pago, passeio pago. No horário a empresa de turismo estava na porta do hotel... E seguimos viagem. O guia, João, muito simpático ganhou nossa atenção quando disse que adorava o Ceará... Mas o pobre coitado é a primeira vítima dessa conversa. No site dizia que todos os passeios teriam guias bilíngües... Meio basicão, né?! Sqn... Tinha um casal de venezuelanos no passeio. Tudo o que o João falava em português depois falaria em esp

Angra - Ilha de Cataguases - Capítulo 2

Diário de uma cearense no Ro: Angra dos Reis Pronto, chegamos em Angra. De cara a paisagem é linda. João passa algumas instruções sobre o passeio e diz (em português e espanhol) que vai descer num ponto com um dos passageiros, o Tiago, pra que ele passe o cartão de crédito e que os outros deveriam ficar no carro a espera. Adivinha quem não entendeu nada? O senhor venezuelano... Ele desceu da van e foi a maior luta pra fazer ele entender que era pra voltar.... Kkkkk Por fim, depois de tanto espanhol mal-dizido, ele entendeu e voltou. Seguimos tranqüilamente pra estação de barco, até que o casal de venezuelanos se perdeu! Putz... Emoções a mil. Depois que encontramos todo o grupo embarcamos e esperamos o barco partir. Nota sobre o barco: tinha um guia no barco que repetia seguidas vezes que aquele barco era o maior da região, o mais novo e moderno, e o único com toboágua... Eu acho que a repetição era pra convencer a gente, mas pra mim não fez diferença alguma.

Angra, Lagoa Azul e o frio - Capítulo 3

Angra dos Reis  -  Praia da Lagoa Azul. Putz! Essa era a minha maior curiosidade! Imagina nadar com peixinhos de novo... Em menos de um mês depois que cheguei de Bonito-MS. Expectativas a mil... Lembram do João? O guia bilingüe de meia-tigela? Pois é, mais orientações sobre o local e orientações sobre como descer e aproveitar o passeio. Ele disse pros venezuelanos "unoooo garrróto sacar a lá fotôô con lá camêrrrráá a barro da aguaaaa, co n los peijitosss"... Olhei pra baixo pra não morrer de rir... Nós contratamos o fotógrafo. Os venezuelanos não! Foi coisa de R$ 50,00 pra mim e pra Silvana. Eu estava animada. A Silvana com medo! Quando chegamos ao local descobrimos que o mergulho iria acontecer a partir do barco. Que era 4 metros de profundidade e que se alguém não soubesse nadar não era o dia pra aprender. Eu desci e fiz minhas fotos. A Silvana ficou na escada, com medo de afundar! Putz! O fotógrafo perdeu a paciência. E os outros passageiros também. Nada d

Angra, fome e 6 sigma - Capítulo 4

Angra dos Reis - Praia de Japariz. Chegamos a esta praia por volta das 16h00, e esta foi a parada pro almoço. Já estávamos com tudo cansado. Almoço cansado, praia cansada, roupa cansada, affff... O cansaço já era tão grande que não dava pra aproveitar mais nada. O jeito foi reparar na vida alheia. Observar os jeitos, os trejeitos... Começamos a por em prática as análises estatísticas que aprendemos na semana. Separamos os casais com média estatística de beleza igual, e os que tinham um desvio padrão elevado, com baixo percentual de confiança. Entendi que beleza pra alguns casais é um H○. Ou seja, o x não é vital. A variância era grande, fazendo com que a curva normal fosse de pequena amplitude. O que nos dava a impressão de fazer parte do grupo... A única coisa que faltou foi calcular o nível sigma, ou seja, a capabilidade... mas logo percebemos que zbench era negativo, que somando ao 1, 5 no máximo resultaria em nível sigma 0, 5. Concluímos que aqui tem uma e