Aula particular de regionalismos e sotaque
Diário de uma cearense no Rio: Convidaram-me pra um almoço! Instantaneamente eu aceitei... Uma galera gente boa demais! Não sei como o assunto começou, mas me empolguei em versar sobre os diferentes sotaques nordestinos. Fiquei matutando sobre qual o motivo pelo qual metade do Brasil acha que a gente fala igual no nordeste inteiro. É absurdamente diferente... Cearense não fala oxente, fala oxe! Cearense não fala arrastado, só engole as letras no final... Cearense não fala "visse, meu bichim..." A gente fala "aff", "valha", "pronto", "macho"... É diferente porque cada um tem sua particularidade. Nessa história caí na besteira de dizer que sempre que vinha pro RJ eu mudava de nome. Meu nome é Débora, meu povo. Não é Diébora! Só meus amigos fluminenses é que me chamam assim! Hoje tentei corrigir, mas não tem jeito não! Mas tudo bem, quem nasce falando "naisceu" pode me chamar de Diébora numa boa!