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Angra, Lagoa Azul e o frio - Capítulo 3

Angra dos Reis  -  Praia da Lagoa Azul. Putz! Essa era a minha maior curiosidade! Imagina nadar com peixinhos de novo... Em menos de um mês depois que cheguei de Bonito-MS. Expectativas a mil... Lembram do João? O guia bilingüe de meia-tigela? Pois é, mais orientações sobre o local e orientações sobre como descer e aproveitar o passeio. Ele disse pros venezuelanos "unoooo garrróto sacar a lá fotôô con lá camêrrrráá a barro da aguaaaa, co n los peijitosss"... Olhei pra baixo pra não morrer de rir... Nós contratamos o fotógrafo. Os venezuelanos não! Foi coisa de R$ 50,00 pra mim e pra Silvana. Eu estava animada. A Silvana com medo! Quando chegamos ao local descobrimos que o mergulho iria acontecer a partir do barco. Que era 4 metros de profundidade e que se alguém não soubesse nadar não era o dia pra aprender. Eu desci e fiz minhas fotos. A Silvana ficou na escada, com medo de afundar! Putz! O fotógrafo perdeu a paciência. E os outros passageiros também. Nada d

Angra, fome e 6 sigma - Capítulo 4

Angra dos Reis - Praia de Japariz. Chegamos a esta praia por volta das 16h00, e esta foi a parada pro almoço. Já estávamos com tudo cansado. Almoço cansado, praia cansada, roupa cansada, affff... O cansaço já era tão grande que não dava pra aproveitar mais nada. O jeito foi reparar na vida alheia. Observar os jeitos, os trejeitos... Começamos a por em prática as análises estatísticas que aprendemos na semana. Separamos os casais com média estatística de beleza igual, e os que tinham um desvio padrão elevado, com baixo percentual de confiança. Entendi que beleza pra alguns casais é um H○. Ou seja, o x não é vital. A variância era grande, fazendo com que a curva normal fosse de pequena amplitude. O que nos dava a impressão de fazer parte do grupo... A única coisa que faltou foi calcular o nível sigma, ou seja, a capabilidade... mas logo percebemos que zbench era negativo, que somando ao 1, 5 no máximo resultaria em nível sigma 0, 5. Concluímos que aqui tem uma e

Diálogos e experiências de primeira viagem pro RJ

Diário de um cearense no rio:  Diálogo 1 Daniel diz "Bebinha, aqui é o Centro?", "não, amor, é Ipanena." "Bebinha, aqui é o centro?", "não amor, é Botafogo." "Bebinha, aqui é o Centro?", "não amor, aqui é o Catete."  "Arre égua, todo canto aqui parece o Centro" Diálogo 2 "Moço, quanto é esse bombom?"  "O que é bombom?"  "É isso aqui!"  "Não, isso é uma bala"  "Ai, quero mais não. Não sou nem canhão pra engolir bala..."  Cachorro quente: No Rio cachorro quente é tudo, menos cachorro quente. Pode ser com lingüiça, ou salsicha. Ainda pode ter purê de batatas, carne moída, batata palha, parmesão, milho verde, passas e, pasmem, ovo de codorna! Uma completa salada. O pão tem que ser gigante pra caber tudo isso. Óbvio que experimentei. Só não com todas as iguarias disponíveis. Comida tipicamente fluminense: Ainda não fomos apresentadas. N

Paradigmas e paradoxos

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A palavra paradigma vem do latim paradigmum...  Mentira! Já ia criar um novo paradigma pra você. De fato, paradigma é a palavra que define tudo o que se torna padrão a ser seguido, um modelo a ser repetido, uma verdade estabelecida...    Mas os paradigmas devem ser questionados. Quebrar um paradigma já é uma grande quebra de paradigma, o que nos leva aos paradoxos. E são os paradoxos que geram as reflexões, que, por sua vez, geram novos aprendizados. E que, por consequencia, definem novos paradigmas... Os quais serão questionados um dia.  Paradoxo é uma opinião contrária. Uma visão diferente do padrão.  Há paradigmas que contém verdadeiros e sutis paradoxos. Vejam: " toda unanimidade é burra." Este é uma paradigma meio paradoxal. Pois, se toda unanimidade é burra esta também o é. Outro paradigma paradoxal bem conhecido de todos: " tudo é relativo ". Não, nem tudo é relativo. Talvez esta afirmação faça o pobre do Einstein se retorcer no caixão.

Discurso de penetra

Diário de uma cearense no RJ... Esta semana estive em Niterói, em mais uma missão de trabalho. Tem sido pra mim uma oportunidade de conhecer pessoas novas, com culturas tão diferentes... Aprender diferentes formas de fazer as coisas... É sempre muito interessante.  Na quinta-feira um amigo me convidou pra uma despedida de uma amiga dele. Uma boa oportunidade de conhecer gente diferente, jantar num lugar diferente e conversar coisas diferentes. Mas eu fiquei pensando... Como eu vou pra um jantar de despedida de uma pessoa que eu não conheço? Esta pergunta me intrigou tanto que acabei não indo para a despedida. Imagina o discurso que eu teria que fazer: "fulana, muito prazer em te conhecer, o sicrano me convidou pra sua despedida. Pra mim foi muito bom ter a oportunidade de conhecer, uma pessoa tão legal. Pena que você está indo embora... espero que tenhamos outras oportunidades de convivência,  afinal, sempre que nos encontramos o clima é descontraído e cheio de emoção." Consi

O que faz você feliz?

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Diário de uma cearense muito zen... Imagino que a maior ansiedade dos nossos dias é a busca pela felicidade. Vejo a luta insana pelo mundo ideal, pelo status ideal, pelo estilo de vida ideal. O quê me faz feliz? Qual a vida que me faria ser feliz? Que doido... coisificar a felicidade? Ou será uma desculpa para não estar feliz? Por que tem que chegar lá pra ser feliz? Marcelo Jeneci simplificou pra gente este dilema. "Felicidade é só questão de ser." A incompetência ser infeliz é uma amarga derrota. É uma luta cruel que ninguém pode ajudar. Porque, meu querido, só depende de você. Do seu olhar pro mundo... do seu aprendizado,  do que você constrói de bom, mesmo na adversidade. Olhar pro outro e dizer que é fácil pra ele é porque você não está no lugar dele. Só porque ele decidiu ser feliz não está isento de situações ruins, calamitosas e de dor... Não, mesmo!  A diferença entre você e ele é a forma na qual enfrentam a vida. Ele entende que está sofrendo, mas vai passar... e

O início

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Diário de uma cearense que gosta de escrever... Lembro de gostar de escrever desde que aprendi a escrever. Meus primeiros diários foram ainda na infância. E eu já tinha uma linha clara de pensamento e uma habilidade de expressar isso em papel. E não era só de escrever que gostava, adorava ler. Ler de tudo. Até rótulo de shampoo (mania que ainda conservo). Ler era a oportunidade que eu tinha de descobrir o mundo... E pense que nesse tempo as maiores fontes de leitura eram as bibliotecas do colégio, as revistinhas em quadrinhos e as coleções de enciclopédias Barsa (ainda existe?)...  Me deleitava em descobrir cada mistério da ciência, e do detetive Hercule Poirot. Tinha alguns estímulos positivos pra este meu gosto. Primeiro a herança do gosto pelas letras que vem desde o meu avô (Seu Zé Paulo), do meu pai e de demais outros que tem isso no sangue da família... Segundo estímulo foi a igreja. O estímulo eclesiástico à leitura das Escrituras Sagradas, ao conhecimento da Bí