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Um vôo tranquilo...

Diário de uma cearense traquina e super “de boa”... Era o nosso último dia de viagem, quando tivemos uma folguinha. Resolvemos passar em algumas lojas pra checar a promoções. Quando, pra nosso espanto, vimos uma promoção de desodorante aerosol, por ¼ do preço que compramos em Fortaleza. Eu comprei 3 frascos pra mim, 3 pro meu marido. A minha outra amiga comprou a mesma quantidade... mas a outra companheira de viagem fez a festa! Ela adquiriu 12 frascos de desodorante feminino e 12 masculino. Na hora ficamos brincando com ela, dizendo que ela iria abrir um comércio em casa, e que esse era o primeiro estoque dela... foi muita zoação, mas passou logo. Voltamos pro hotel, fechamos as malas e pegamos o taxi pro aeroporto. Na fila do check-in a funcionária da empresa aérea pergunta a cada passageiro quantos frascos do tipo aerosol tínhamos na mala. Eu disse quantos tinha e as outras duas amigas disseram exatamente igual a mim. Seis frascos! Só que você e eu sabemos que

Ele é uma figura...

Diário de uma cearense que tem um marido típico...  Eu não sei porque ainda me impressiono, mas depois de tanto tempo já deveria estar acostumada... Meu marido é uma figura...  Se eu pedir pro marido fechar a porta de casa antes de ir dormir há 50% de chance de a porta continuar aberta. Se eu pedir pro marido que traga um filé pra fazer pro almoço eu agradeço a Deus se ele chegar qualquer outro pedaço de carne de primeira...  Se eu pedir pro marido comprar pão ele até compra, mas virá qualquer tipo de pão (pão de leite, de coco, integral, de batata, de queijo...) Se eu pedir pra ele pegar uma roupa pra mim ele irá trazer qualquer coisa. Mesmo que eu já tenha deixado tudo separadinho dentro de uma bolsa. Ele vai conseguir trazer outra coisa. Se eu fizer uma escovinha no cabelo ele vai perguntar se eu pintei de loiro. Se eu depilar a sobrancelha ele vai dizer que tem alguma coisa assustadora no meu rosto. Se eu uso uma roupa antiga que estava guardada há uns dois meses ele vai dizer &quo

The time stop, the life vira uma song...

Diário de uma cearense adolescente "traduzindo" musicas pro inglês com uma amiga baiana... Este episódio é em homenagem a minha amiga Roselany Martins (Rosa), que não é cearense de nascimento, mas é de coração.   Eu e a Rosa tínhamos uma gíria própria é um talento natural pra inventar as coisas... e hoje ainda (quase 20 anos de amizade) relembramos nossas criações com muita risada. Pra você ter uma ideia e la me chamava de "D", e eu a chamava de "Moto, mas isso é assunto pra outra história. Quando ela ligava pra mim sempre vinha com a mesma pergunta enigmática... "D, adivinha o que é que eu tenho?"  Pra essa pergunta só tinha três respostas possíveis: fome, sono ou sede! E as vezes poderia ser mais de um ao mesmo tempo... Quando queremos desejar uma coisa boa uma pra outra sempre temos que usar a palavra "refrescante"... Não me lembro bem da origem disso, mas sempre deu certo. Até hoje, no dia do seu aniversário, eu mando uma mensagem deseja

Bike sem freio, garota sem juízo

Diário de uma cearense que já caiu muito... Até posso dizer que sou dura na queda... as marcas que carrego comigo demonstram isso. Tive vários episódios de acidentes com bicicleta, desde a minha infância. No entanto as duas piores situações aconteceram na vida adulta. No episódio de hoje vou contar uma delas. Espero que você ria bastante. Agora, lembre-se, aconteceu de verdade! Eu estava fazendo um trabalho de campo. Tinha que fazer umas visitas entre o Antônio Bezerra, o Quintino Cunha e Jardim Iracema. Os bairros são adjacentes, mas era um percurso de 5 km. Eram 14h de um dia de sol escaldante (em Fortaleza não é novidade)... Quando cheguei na primeira visita, após fazer toda a pesquisa necessária, pedi ao senhor que me atendeu que me emprestasse uma bicicleta. Ele ia me acompanhar até o próximo cliente e tinha perguntado se eu queria uma  carona na bicicleta dele. Eu retruquei e solicitei uma outra bicicleta pra que eu mesma guiasse. Embora já tivesse pegado carona de bike aqu

Éramos heróis e vivíamos em cabanas

Diário de uma cearense que curtiu na infância... Este texto é em homenagem as minhas lindas amigas Bárbara Pinho (Barbie) e Karine Brito (Kaka). Porque foi conversando com elas que surgiu a inspiração. E aos meus maravilhosos irmãos, quem sempre me incluíram na diversão. Bem, não quero me ocupar do cliché para dizer que as brincadeiras da minha época de criança eram mais legais que as das crianças de hoje. Acho que cada época tem o seu encanto e cada um vive como a sua criatividade permite.  Brincar, no meu idioma, era alguma coisa semelhante a criar um momento de fantasia. Era como sonhar acordada... como materializar aventuras impossíveis. Era quase como ser L ucas Silva e Silva no seu Mundo da Lua. (Se você não lembra é porque não assistia a TV Cultura na década de 90). Eu, menina, criada entre meninos (meus irmãos), não poderia ser exigente quanto à delicadeza das diversões, nem conseguia levá-los para uma realidade mais feminina. Eles me acolhiam no seu universo paralelo e me

"E agora? Quem poderá me socorrer?"

Diário de uma cearense em busca de ideias! Se você está lendo este texto é porque você sabe que eu tenho um blog-diário. Que não é escrito diariamente, mas contém situações que foram vivenciadas. Vivenciadas, mas nem sempre literalmente como foram escritas (pitadas de exagero dão um gostinho especial). E nem sempre são as minhas experiências, porque o que acontece com os outros também faz parte da minha vida!  Aqui conto causos e coisas que mexem comigo, com o objetivo de registrar a vida. De não deixar a lembrança apagar. Às vezes são lembranças engraçadas, às vezes são pensamentos e insights, às vezes são sentimentos... Bom, reflete esta minha mente meio confusa. Envolvida no caos do dia-a-dia... Por estes dias eu estava pensando num plano infalível pra aumentar o volume de acesso diários (curiosamente já tive mais de 500 acessos em um único dia, só que foi um outlier). Obviamente que estratégias toscas passaram pela minha cabeça... Como estas: 1. Fazer um concurso de compartilhament

O absorvente - 11 fatos nostálgicos

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Diário de uma cearense nostálgica. Hoje, na hora do almoço, não sei bem como começamos a falar sobre absorvente, mas começamos. Éramos cinco. Quatro mulheres e um homem... E o assunto foi versado sem considerar a condição masculina do intruso, ou melhor, do não usuário. Todas as garotas fizeram comentário sobre situações vexatórias associadas à necessidade do uso mensal desse dispositivo de conteção de sangramento das partes baixas associadas ao público XX. Não poderia ficar sem comentar, então expus a minha maçante experiência vivencial de pelo menos 23 anos desde a primeira vez que fui acometida pela realidade da vida fértil das mulheres. Óbvio que exagerei, mas o que falei foi muito próximo da realidade. Não da realidade de hoje, mas da realidade da década de 90. Então seguem alguns fatos relevantes sobre o absorvente e o final do século passado: 1. Comprar absorvente era vergonhoso. Não sei se por causa da timidez em relação a condição nova, o se porque os pacotes de ab