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Bike sem freio, garota sem juízo

Diário de uma cearense que já caiu muito... Até posso dizer que sou dura na queda... as marcas que carrego comigo demonstram isso. Tive vários episódios de acidentes com bicicleta, desde a minha infância. No entanto as duas piores situações aconteceram na vida adulta. No episódio de hoje vou contar uma delas. Espero que você ria bastante. Agora, lembre-se, aconteceu de verdade! Eu estava fazendo um trabalho de campo. Tinha que fazer umas visitas entre o Antônio Bezerra, o Quintino Cunha e Jardim Iracema. Os bairros são adjacentes, mas era um percurso de 5 km. Eram 14h de um dia de sol escaldante (em Fortaleza não é novidade)... Quando cheguei na primeira visita, após fazer toda a pesquisa necessária, pedi ao senhor que me atendeu que me emprestasse uma bicicleta. Ele ia me acompanhar até o próximo cliente e tinha perguntado se eu queria uma  carona na bicicleta dele. Eu retruquei e solicitei uma outra bicicleta pra que eu mesma guiasse. Embora já tivesse pegado carona de bike aqu

Éramos heróis e vivíamos em cabanas

Diário de uma cearense que curtiu na infância... Este texto é em homenagem as minhas lindas amigas Bárbara Pinho (Barbie) e Karine Brito (Kaka). Porque foi conversando com elas que surgiu a inspiração. E aos meus maravilhosos irmãos, quem sempre me incluíram na diversão. Bem, não quero me ocupar do cliché para dizer que as brincadeiras da minha época de criança eram mais legais que as das crianças de hoje. Acho que cada época tem o seu encanto e cada um vive como a sua criatividade permite.  Brincar, no meu idioma, era alguma coisa semelhante a criar um momento de fantasia. Era como sonhar acordada... como materializar aventuras impossíveis. Era quase como ser L ucas Silva e Silva no seu Mundo da Lua. (Se você não lembra é porque não assistia a TV Cultura na década de 90). Eu, menina, criada entre meninos (meus irmãos), não poderia ser exigente quanto à delicadeza das diversões, nem conseguia levá-los para uma realidade mais feminina. Eles me acolhiam no seu universo paralelo e me

"E agora? Quem poderá me socorrer?"

Diário de uma cearense em busca de ideias! Se você está lendo este texto é porque você sabe que eu tenho um blog-diário. Que não é escrito diariamente, mas contém situações que foram vivenciadas. Vivenciadas, mas nem sempre literalmente como foram escritas (pitadas de exagero dão um gostinho especial). E nem sempre são as minhas experiências, porque o que acontece com os outros também faz parte da minha vida!  Aqui conto causos e coisas que mexem comigo, com o objetivo de registrar a vida. De não deixar a lembrança apagar. Às vezes são lembranças engraçadas, às vezes são pensamentos e insights, às vezes são sentimentos... Bom, reflete esta minha mente meio confusa. Envolvida no caos do dia-a-dia... Por estes dias eu estava pensando num plano infalível pra aumentar o volume de acesso diários (curiosamente já tive mais de 500 acessos em um único dia, só que foi um outlier). Obviamente que estratégias toscas passaram pela minha cabeça... Como estas: 1. Fazer um concurso de compartilhament

O absorvente - 11 fatos nostálgicos

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Diário de uma cearense nostálgica. Hoje, na hora do almoço, não sei bem como começamos a falar sobre absorvente, mas começamos. Éramos cinco. Quatro mulheres e um homem... E o assunto foi versado sem considerar a condição masculina do intruso, ou melhor, do não usuário. Todas as garotas fizeram comentário sobre situações vexatórias associadas à necessidade do uso mensal desse dispositivo de conteção de sangramento das partes baixas associadas ao público XX. Não poderia ficar sem comentar, então expus a minha maçante experiência vivencial de pelo menos 23 anos desde a primeira vez que fui acometida pela realidade da vida fértil das mulheres. Óbvio que exagerei, mas o que falei foi muito próximo da realidade. Não da realidade de hoje, mas da realidade da década de 90. Então seguem alguns fatos relevantes sobre o absorvente e o final do século passado: 1. Comprar absorvente era vergonhoso. Não sei se por causa da timidez em relação a condição nova, o se porque os pacotes de ab

Obesa? Se um dia fui não me lembro... capítulo 5

Mais um plano infalível... A busca do tão sonhado peso ideal nos trouxe aventuras inesquecíveis. Um belo dia meu marido decide que devemos fazer uma atividade física juntos. E ressalta a sua paixão por bicicletas. Decidimos que estava na hora de comprar as nossas bikes e botarmos o plano de ação em prática. Só que aa coisas de Daniel são coisas de Daniel... a maioria de vocês imagina que fomos pesquisar preços das melhores bikes pra ciclistas amadores e depois de exaustivamente buscar a melhor opção compramos aquela que tinha o melhor custo x benefício... Mas não foi bem assim... Mozim, vulgo Daniel marido, me levou pro Bom Jardim (famoso Good Garden,  um dos bairros mais tranquilos de Fortaleza, sqn). Conforme seu planejamento, perto do Posto Carioca  haveria de ter uma ótima opção de compra. Ele não queria gastar muita grana. Então, depois de algumas lojas, encontramos as bichinhas... de ferro, sem marcha, sem nada! As duas por menos de R$ 200. Quase duas cargueiras pra aproveit

Obesa? Se um dia fui não me lembro... capítulo 4

Das invenções pra emagrecer... Precisava a todo custo fazer uma atividade física que me motivasse. Sempre tive uma dificuldade fisiológica em praticar exercício... a minha pouca vitalidade não permitia. Bem, um dia acordei com uma ideia fenomenal, pra não dizer o contrário. Lembrei do quanto gostava de patinar quando era adolescente. Esta época eu morava perto de um dos maiores supermercados do estado. E lá tinha um estacionamento subterrâneo perfeito. Comprei os patins, acordei cedo (tipo 5h00) e fui pro supermercado patinar. Iludida com a fantástica solução pros pneus que guardava no abdômen que esqueci que eram 4 quarteirões até lá. Havia um trajeto não muito auspicioso pra se percorrer. Cada passo com o patins novo na calçada eram avisos de que não daria certo. Mas eu continuei firme. Teimosa! Cheguei ao estacionamento. Cansada. E mal dou umas poucas passadas ouço o barulho de um apito. Nem liguei... Não deveria mesmo ser pra mim, e por quê seria? Talvez por ser a única pess

Fossa, TPM e zumbido... Deu não!

Não lembro bem quantos anos tinha, mas acredito que tenha sido depois dos 18. O que lembro bem,  na verdade, foi da experiência que tive durante um final de semana diferente. Era uma época em que estava sofrendo de amor... estava passando por uma desilusão platônica, das piores que se possa imaginar. A tristeza era visível, não tinha como disfarçar. Os amigos me encorajavam... e sempre era um alívio ouvir suas palavras. Certa feita, uma amiga minha (qua amo muito) me convidou pra um final de semana na praia, com uma galera da igreja dela. Eu nem pensei duas vezes. Na época não tinha Facebook, mas se tivesse teria escrito #partiu #praia #diversão... quem sabe até um gatinho por lá! Que tal um novo amor pra curar o coração partido! Fiz minha mala (mochila com itens básicos) e fui ao encontro da minha amiga pra seguirmos viagem até a casa de veraneio numa das mais belas praias do litoral cearense. Então começa a decepção. 1. Não era casa de praia. Era apartamento de praia. 2. O ap