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Angra dos Reis - Capitulo 1

Diário de uma cearense no Rio: Angra dos Reis... As pessoas pensam que é fácil pra mim escrever um episódio de diário, mas não é. Exige muito esforço cerebral... Mas ontem o passeio foi muito rico de emoções que não vai faltar assunto. Eu e a minha amiguinha Silvana decidimos ficar o final de semana no Rio pra aproveitar um pouco mais. Logo compramos a viagem de volta pra domingo, reservamos um hotel em Copacabana e procuramos passeios que nunca tínhamos feito por aqui. Decidimos então que iríamos para Angra dos Reis. Tudo certinho, hotel pago, passeio pago. No horário a empresa de turismo estava na porta do hotel... E seguimos viagem. O guia, João, muito simpático ganhou nossa atenção quando disse que adorava o Ceará... Mas o pobre coitado é a primeira vítima dessa conversa. No site dizia que todos os passeios teriam guias bilíngües... Meio basicão, né?! Sqn... Tinha um casal de venezuelanos no passeio. Tudo o que o João falava em português depois falaria em esp

Angra - Ilha de Cataguases - Capítulo 2

Diário de uma cearense no Ro: Angra dos Reis Pronto, chegamos em Angra. De cara a paisagem é linda. João passa algumas instruções sobre o passeio e diz (em português e espanhol) que vai descer num ponto com um dos passageiros, o Tiago, pra que ele passe o cartão de crédito e que os outros deveriam ficar no carro a espera. Adivinha quem não entendeu nada? O senhor venezuelano... Ele desceu da van e foi a maior luta pra fazer ele entender que era pra voltar.... Kkkkk Por fim, depois de tanto espanhol mal-dizido, ele entendeu e voltou. Seguimos tranqüilamente pra estação de barco, até que o casal de venezuelanos se perdeu! Putz... Emoções a mil. Depois que encontramos todo o grupo embarcamos e esperamos o barco partir. Nota sobre o barco: tinha um guia no barco que repetia seguidas vezes que aquele barco era o maior da região, o mais novo e moderno, e o único com toboágua... Eu acho que a repetição era pra convencer a gente, mas pra mim não fez diferença alguma.

Angra, Lagoa Azul e o frio - Capítulo 3

Angra dos Reis  -  Praia da Lagoa Azul. Putz! Essa era a minha maior curiosidade! Imagina nadar com peixinhos de novo... Em menos de um mês depois que cheguei de Bonito-MS. Expectativas a mil... Lembram do João? O guia bilingüe de meia-tigela? Pois é, mais orientações sobre o local e orientações sobre como descer e aproveitar o passeio. Ele disse pros venezuelanos "unoooo garrróto sacar a lá fotôô con lá camêrrrráá a barro da aguaaaa, co n los peijitosss"... Olhei pra baixo pra não morrer de rir... Nós contratamos o fotógrafo. Os venezuelanos não! Foi coisa de R$ 50,00 pra mim e pra Silvana. Eu estava animada. A Silvana com medo! Quando chegamos ao local descobrimos que o mergulho iria acontecer a partir do barco. Que era 4 metros de profundidade e que se alguém não soubesse nadar não era o dia pra aprender. Eu desci e fiz minhas fotos. A Silvana ficou na escada, com medo de afundar! Putz! O fotógrafo perdeu a paciência. E os outros passageiros também. Nada d

Angra, fome e 6 sigma - Capítulo 4

Angra dos Reis - Praia de Japariz. Chegamos a esta praia por volta das 16h00, e esta foi a parada pro almoço. Já estávamos com tudo cansado. Almoço cansado, praia cansada, roupa cansada, affff... O cansaço já era tão grande que não dava pra aproveitar mais nada. O jeito foi reparar na vida alheia. Observar os jeitos, os trejeitos... Começamos a por em prática as análises estatísticas que aprendemos na semana. Separamos os casais com média estatística de beleza igual, e os que tinham um desvio padrão elevado, com baixo percentual de confiança. Entendi que beleza pra alguns casais é um H○. Ou seja, o x não é vital. A variância era grande, fazendo com que a curva normal fosse de pequena amplitude. O que nos dava a impressão de fazer parte do grupo... A única coisa que faltou foi calcular o nível sigma, ou seja, a capabilidade... mas logo percebemos que zbench era negativo, que somando ao 1, 5 no máximo resultaria em nível sigma 0, 5. Concluímos que aqui tem uma e

Diálogos e experiências de primeira viagem pro RJ

Diário de um cearense no rio:  Diálogo 1 Daniel diz "Bebinha, aqui é o Centro?", "não, amor, é Ipanena." "Bebinha, aqui é o centro?", "não amor, é Botafogo." "Bebinha, aqui é o Centro?", "não amor, aqui é o Catete."  "Arre égua, todo canto aqui parece o Centro" Diálogo 2 "Moço, quanto é esse bombom?"  "O que é bombom?"  "É isso aqui!"  "Não, isso é uma bala"  "Ai, quero mais não. Não sou nem canhão pra engolir bala..."  Cachorro quente: No Rio cachorro quente é tudo, menos cachorro quente. Pode ser com lingüiça, ou salsicha. Ainda pode ter purê de batatas, carne moída, batata palha, parmesão, milho verde, passas e, pasmem, ovo de codorna! Uma completa salada. O pão tem que ser gigante pra caber tudo isso. Óbvio que experimentei. Só não com todas as iguarias disponíveis. Comida tipicamente fluminense: Ainda não fomos apresentadas. N

Paradigmas e paradoxos

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A palavra paradigma vem do latim paradigmum...  Mentira! Já ia criar um novo paradigma pra você. De fato, paradigma é a palavra que define tudo o que se torna padrão a ser seguido, um modelo a ser repetido, uma verdade estabelecida...    Mas os paradigmas devem ser questionados. Quebrar um paradigma já é uma grande quebra de paradigma, o que nos leva aos paradoxos. E são os paradoxos que geram as reflexões, que, por sua vez, geram novos aprendizados. E que, por consequencia, definem novos paradigmas... Os quais serão questionados um dia.  Paradoxo é uma opinião contrária. Uma visão diferente do padrão.  Há paradigmas que contém verdadeiros e sutis paradoxos. Vejam: " toda unanimidade é burra." Este é uma paradigma meio paradoxal. Pois, se toda unanimidade é burra esta também o é. Outro paradigma paradoxal bem conhecido de todos: " tudo é relativo ". Não, nem tudo é relativo. Talvez esta afirmação faça o pobre do Einstein se retorcer no caixão.

Discurso de penetra

Diário de uma cearense no RJ... Esta semana estive em Niterói, em mais uma missão de trabalho. Tem sido pra mim uma oportunidade de conhecer pessoas novas, com culturas tão diferentes... Aprender diferentes formas de fazer as coisas... É sempre muito interessante.  Na quinta-feira um amigo me convidou pra uma despedida de uma amiga dele. Uma boa oportunidade de conhecer gente diferente, jantar num lugar diferente e conversar coisas diferentes. Mas eu fiquei pensando... Como eu vou pra um jantar de despedida de uma pessoa que eu não conheço? Esta pergunta me intrigou tanto que acabei não indo para a despedida. Imagina o discurso que eu teria que fazer: "fulana, muito prazer em te conhecer, o sicrano me convidou pra sua despedida. Pra mim foi muito bom ter a oportunidade de conhecer, uma pessoa tão legal. Pena que você está indo embora... espero que tenhamos outras oportunidades de convivência,  afinal, sempre que nos encontramos o clima é descontraído e cheio de emoção." Consi