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Meu sonho está chegando

Salmo 30: 11-12 Converteste o meu pranto em dança; substituíste meu traje de luto por roupas de alegria. Para que todo o meu ser cante louvores a ti e não se cale. Ó SENHOR, Deus meu, ações de graças te dedicarei por todo o sempre. Gostaria de compartilhar com vocês que faltam menos de 9 meses pra eu conhecer a pessoinha que vai mudar tudo na minha vida, na vida do meu maridinho e nas vidas das pessoas que amam a gente. Eu tenho que compartilhar! Principalmente porque tem gente mais ansiosa do que eu pra contar... e nada mais justo que eu seja a primeira pessoa a falar, não é? É que lá em casa nós vamos aprender a ser pai e mãe... É muita felicidade, é muito amor. Além disso, tem gente sendo avô pela primeira vez, gente sendo avô outra vez... tem tios novos e tios de novo. E, com certeza, tem bisa se coçando pra espalhar a notícia pra todo mundo, até pras pessoas que moram mais distante. Nunca tinha visto tanta felicidade. Nunca tinha visto tantas lágrimas de alegria. Nunca tinha visto

A saga do cream cheese...

Diário de uma cearense que foi confundida com a gringa... Sem dúvida foi no mínimo hilário. Pena que ninguém mais viu... pena que eu tive a decência de fingir que não percebi o que aconteceu (to ficando mocinha). Mas o fato é que estou rindo sozinha até agora. E vou compartilhar com vocês. Só pra variar, estou em Niterói. Esta é a minha quarta estadia aqui este ano.  Normalmente eu fico hospedada no hotel H, mas não tinha vaga e me encaminharam pro Mercure. Uma das grandes diferenças entre estes dois hotéis é que aqui no Mercure há muito mais turistas estrangeiros. E os idiomas são diversos... em dois dias ouvi espanhol,  francês e inglês. Bom, prossigamos. Eu tenho o hábito de tomar café da manhã, mesmo em casa, exatamente a mesma coisa. Pão, cream cheese, blanquet e café com leite. E na maioria dos hotéis estes itens compõe qualquer mesa de breakfast que se preze. Ontem eu tinha comido exatamente isso, neste mesmo hotel. Hoje, quando fui me servir, tinha acabad

O mundo encantado da leitura

Diário de uma cearense que está viciada em leitura... Um dia uma linda amiga minha, Naiana, fez uma declaração que eu nunca esqueci. E nunca vou esquecer...  Foi no dia do meu aniversário. Ela chegou com uma carinha serelepe e um embrulho nas mãos. Eu achava que era um presente de aniversário. E ela estava certa de que era mais que isso. Ela tinha razão! A Naiana, naquele dia, me presenteou com um mundo inteiro de possibilidades. E completou a sua entrega com a frase que me marcou: "eu não consigo dar presentes que não sejam livros..." A frase sozinha não traz muita coisa de espetacular, mas os olhos dela traziam o encanto. O encanto mesmo!  O encanto é o estado de espírito daquele que tem o hábito de passear por todos os mundos, a partir de todas leituras que se pode fazer. E era isso, na verdade, o que ela estava me trazendo de presente. Uma passagem para o universo da leitura, uma passagem para o lugar da imaginação... Neste lugar certamente eu também e

Barra barra

Diário de uma cearense no RJ... Bom dia, amigos.  Há quanto tempo não escrevo por aqui... de certo que estive com muita preguiça de escrever, mas mais certo ainda é que não tinha aparecido um motivo de boa inspiração. Até ontem! Eu estou no Rio de Janeiro. Na cidade do Rio, desde quinta-feira. Vim fazer um curso sobre Design Thinking durante o final de semana. Abra-se um parêntesis fictício para grifar que está sendo um excelente treinamento. Bom, mas não é sobre o curso que quero falar com vocês, nem sobre a quantidade de tempo que não escrevo, mas sobre as descobertas que fiz estes dias. Estou hospedada em um hotel na Barra da Tijuca. Não preciso nem dizer que que é podre de chique. Por aqui tudo tem "barra" no nome. Principalmente tudo que quer ser chique. É  Barra Shopping, Barra fitness, Barra Village, Barra taxi, barra qualquer coisa. Fiquei imaginando outras coisas que ficariam super "up" com "barra" no nome. Como Barra Açaí, Ba

Dia das mulheres

Diário de uma cearense que iria receber flores no dia das mulheres. Ele nunca me deu flores, mesmo em todos estes quase 10 anos... nem no dia dos namorados,  nem no meu aniversário, nem quando me pediu em casamento.  NUNCA! Embora pareça uma coisa ruim pra maioria das mulheres, pra mim é mais um fato pra criar piada. Até porque a minha praticidade requer presentes mais funcionais que românticos. Mas vejam, logo hoje,  dia 08.03.15, ele me surpreende. "Bebinhaaaa, hoje é dia dar mulherrrr." Ele passa a mão na minha cabeça e continua o discurso: "Parabéns!!!" Então vem a parte mais incompreensível e interessante: "Tu quer uma rosa de vendedor de sinal de presente?" Ora, bolas! Como assim? Quem já viu perguntar pra uma mulher se ela quer rosas... quanto mais afirmando que a origem é de vendedores oportunistas que ficam no semáforo... Aí,  só o meu amor mesmo! Feliz dia das mulheres!

Descobrindo o universo feminino

Diário de uma mulher que compreende o universo masculino... e é improvável que exista recíproca adequada pra esta afirmação. Crescida em ambiente familiar de maioria composta por seres do gênero masculino aprendi a entender certas características dessa variação da nossa espécie. Homens são seres compostos, em sua maioria, pelo genes mais distraídos, esquecidos e "avoados" da raça humana. É improvável que uma mulher, multifocada e multifuncional, consiga ser plenamente compreendida pelos seus pares de  sexo oposto. E mais improvável que estes homens consigam se expressar satisfatoriamente num ambiente de maioria feminina. Veja o diálogo: (verdadeiro. Aconteceu mesmo) Homem: caramba! Uma amiga minha teve trombose por causa de anticoncepcional. Mulher: foi mesmo?! Diane 35, foi?! Homem: não. Lara. E eu acho que ela tem 22 anos! (Momento liberado para a sua gargalhada mais gostosa) Homens não entendem muito de mulher... Quer ver? Observe as duas questões abaixo e s

Aula particular de regionalismos e sotaque

Diário de uma cearense no Rio:  Convidaram-me pra um almoço! Instantaneamente eu aceitei... Uma galera gente boa demais! Não sei como o assunto começou, mas me empolguei em versar sobre os diferentes sotaques nordestinos. Fiquei matutando sobre qual o motivo pelo qual metade do Brasil acha que a gente fala igual no nordeste inteiro. É absurdamente diferente... Cearense não fala oxente, fala oxe! Cearense não fala arrastado, só engole as letras no final... Cearense não fala "visse, meu bichim..." A gente fala "aff", "valha", "pronto", "macho"... É diferente porque cada um tem sua particularidade. Nessa história caí na besteira de dizer que sempre que vinha pro RJ eu mudava de nome. Meu nome é Débora, meu povo. Não é Diébora! Só meus amigos fluminenses é que me chamam assim! Hoje tentei corrigir, mas não tem jeito não! Mas tudo bem, quem nasce falando "naisceu" pode me chamar de Diébora numa boa!