Postagens

Poesia não te serve

Imagem

O poeta, a poesia e o sentido

Imagem

Sabrina é sinônimo de coragem

Minha homenagem a Sabrina Bittencourt Sabrina era um ser evoluído. Apesar de todas as misérias sofridas, De todas as lutas vencendo, ou sendo vencida, Fala com amor em sua carta de despedida. Se permite à liberdade mais extrema De exterminar sua dor e o seu pesadelo. Deixa como legado a sua história de vida. Mulher forte, muitas vezes foi reprimida. Registra o ponto final em sua carta. E aqui permanecem muitas e valiosas reticências. Só consigo pensar que agora és livre. Só consigo imaginar que tens o tão sonhado alívio. Só consigo me enojar de tudo o que fizeram contigo. Tua vida não foi ceifada por suicídio. Teu legado é maior que tudo isso. Tua luta continua repercutindo. Tua luz ilumina muitos destinos.   Que a história te faça redenção.

Taxistas em Buenos Aires

Diário de uma cearense na Argentina: Este acontecido é um dos antigos, daqueles que estava devendo escrever... Aí vai! Muita coisa pode acontecer quando três amigas sem juízo resolvem viajar sozinhas. E resolvemos mesmo. Praticamente do dia pra noite conversamos sobre o assunto, pesquisamos passagens e compramos o pacote. Otimo! No problem... Em menos de 50 dias estaríamos em Buenos Aires. As três! E nenhuma das três falava espanhol. Em Fortaleza mesmo contratamos um transfer que nos levasse do aeroporto ao hotel... Quando chegamos esperávamos um carro de turismo, no entanto era um taxista que nos aguardava. Nem lembro o seu nome... Mas lembro como era. Alto, forte, bigodão, parecia o Leoncio do desenho Pica-pau... Uma figura meio asquerosa. Fumante hard profile! E gaiato... Começou falando muito simpático, entusiasmado... Sentimos logo que o rumo da prosa não era das melhores. Imediatamente começamos a estratégia mais adequada pra estas situações... Min

Protagonista do ano novo

É, gente, mais um ano que termina... Aqueles votos de sucesso e felicidades são novamente ditos. Antigos sonhos são escritos em agendas novas. E todas as velhas e novas metas estarão em sequenciadas listas... É outro ciclo. Outro início depois de um fim, que já tem data marcada pra terminar e dar espaço para o próximo período iniciar. É assim. Um fato. O tempo passa e não espera por ninguém. Os anos vão sem levar a culpa pelo acontecido, e vem sem ter compromisso de sucesso com os planos mapeados. Todo ano novo é esperado com entusiasmo e devaneios. Vigor desaparece meses depois, é transformado na melancolia de um ano velho e desgastado. E a vida continua passando. E os ciclos seguem seu movimento. O tempo não para por nada. Os dias são consumidos... Os sonhos, metas e desejos continuam apenas escritos, repetidos, cansados... Sem graça. Ganham vida num instante, num estourar de espumante. E voltam a ser guardados para o próximo momento de vida que os aguarda. Não é o n

O amor e o Gênesis

Imagem
Diário de uma cearense descobrindo o amor... Minha releitura sobre o Gênesis, principalmente no seu primeiro capítulo, pode parecer meio piegas, mas pra mim faz todo sentido. Imagino que Deus nunca tenha precisado de nós. Ele é pleno. Não precisava de nós pra amar. Ele é o próprio amor... Mas o amor é meio folgado. Quer se espalhar. Não porque precisa, mas porque quer... Só! Deus, na sua infinitude, poetisa... Decide espalhar o amor. Começa a idealizar uma criatura... Planeja à sua própria imagem! A imagem do amor... Então, aquele que pairava sobre a terra, a mesma que era sem forma e vazia, começou a projetar cada detalhe, pra receber o seu bem-amado! Ele deu forma ao espaço, iluminou direitinho, climatizou, decorou com carinho e zelo... E tudo o que ele fazia com suas próprias mãos era bom! Tudo era bom pra Deus. Ambiente perfeito pra espalhar o amor... Então Deus criou sua criatura mais desejada. Surgia a humanidade... Alvo do amor!  Imagino que ele nutria

Um menino morreu

Um estatuto vigente proíbe, coerente,  o uso de arma,  que mesmo inocente, na mão de um demente fere e mata Era festa e nesta Uma bala se perdeu um menino morreu um sonho padeceu Mas há até quem isso ignore e pelo abjeto do bem a festa continuou O luto se calou O 'mito' não o velou Mesmo a quem disso não se valha Alguém pereceu e com ele se foi a festa a vida a esperança