Valente como siri numa lata
Obs.: Esse desabafo eu escrevi há muitos anos. Algo me lembrou de sua existência e o resgatei agora para publicar. Não sem antes revisar e alterar o texto original...
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Eu sou filha de um cearense cabra macho com uma paraibana. Dos meus pais recebi como herança os bens mais ricos todo filho deveria ter: Ética, coragem, respeito, vontade de vencer, garra, compromisso, amor e foco.
Em pra terminar de engrossar o caldo, de quebra ainda me colocaram um sobrenome nada modesto. :)
Por isso digo que: pra pessoa me expor numa situação desagradável tem que fazer o serviço direito. Até porque credibilidade não é pra quem quer. É pra quem conquista e a mantém.
Eu não sou melhor que qualquer outro ser humano. Nem tenho a pretensão de ser. Não preciso, e nem vou pleitear pela benevolência da sua caridade em me conceder o que já é direito meu. Inclusive não vou aceitar ser tratada diferente de qualquer outra pessoa. Nem permitirei que a sua egolatria humilhe os que me rodeiam.
O seu caráter nao me outorga nada. Não é a sua voz que me autoriza, ou proíbe. Sou a única responsável pelos meus sucessos e fracassos. Sou a única que tem a responsabilidade resolver (ou não) os meus problemas. Sou a dona da minha história e não preciso da sua aprovação pra absolutamente nada.
As minhas atitudes eu assumo. As minhas palavras foram de mim proferidas. Sou a mais compete avaliar os erros cometidos por mim.
Se eu falhei, e você sabe, me diga. Conceda a mim a oportunidade de aprender, ou de tentar melhorar. Ou de ver a situação sobre outra perspectiva.
É assim que eu sou.
Essa é a minha regra.
É com essa receita que tenho construído valor nos meus relacionamentos.
Agora que está mais do que claro só espero de você uma das duas atitudes:
ou que me consideres como amiga, uma parceira... Uma companhia autêntica e decente. Ou entenda que não sou sua serviçal, submissa a caprichos de uma mente egocêntrica, limitada e doentia.
Nas duas situações eu respeitarei a sua humanidade, mas nunca espere que eu assuma o papel de tapete pra sua farsa teatral.
Na minha terra há um ditado muito franco: quem não pode com o pote não pega na rodilha. Ou seja, se você não pode me enfrentar não se dê ao trabalho de frescar.
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