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Distância, saudade, ansiedade e agustia

Eu queria muito Pedir a benção à minha vó e poder beijar-lhe a mão. Abraçar meu pai, minha boadrasta E dividir com eles um lanche que de tão rico em amor me faz deixar de contar as calorias. Eu queria muito Deitar no colo da minha mãe E ouvi-la cantar as suas verdades, em doces melodias que exalam esperança... Eu queria muito Ver os meus irmãos, meus sobrinhos... queria abraçar, beijar, mimar... que saudade que dá! Até de arengar com um cascudo implicante, um beliscado irritante! Esses dias me fazem lembrar Do quanto é bom estar E que saudade que dá... Das conversas na varanda Do cantarolar despretensioso e descompromissado Dos jantares improvisados Das risadas gostosas Das histórias nossas Compartilhadas na sala de estar Como eu queria agora Ver minha filha brincar com os primos Com os amigos Levar minha pequena pra aproveitar um por do sol na praia E vê-la se encantar com a novidade do mundo Que vontade louca De ver meus amigos De sentir os cheiros D

Melancólica quarentena

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As lembranças e o vazio

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Valente como siri numa lata

Obs.: Esse desabafo eu escrevi há muitos anos. Algo me lembrou de sua existência e o resgatei agora para publicar. Não sem antes revisar e alterar o texto original... *************** Eu sou filha de um cearense cabra macho com uma paraibana. Dos meus pais recebi como herança os bens mais ricos todo filho deveria ter:  Ética, coragem, respeito, vontade de vencer, garra, compromisso,  amor e foco. Em pra terminar de engrossar o caldo, de quebra ainda me colocaram um sobrenome nada modesto. :) Por isso digo que: pra pessoa me expor numa situação desagradável tem que fazer o serviço direito. Até porque credibilidade não é pra quem quer. É pra quem conquista e a mantém. Eu não sou melhor que qualquer outro ser humano. Nem tenho a pretensão de ser. Não preciso, e nem vou pleitear pela benevolência da sua caridade em me conceder o que já é direito meu. Inclusive não vou aceitar ser tratada diferente de qualquer outra pessoa. Nem permitirei que a sua egolatria humilhe os que me rodeiam.

Poesia não te serve

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O poeta, a poesia e o sentido

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Sabrina é sinônimo de coragem

Minha homenagem a Sabrina Bittencourt Sabrina era um ser evoluído. Apesar de todas as misérias sofridas, De todas as lutas vencendo, ou sendo vencida, Fala com amor em sua carta de despedida. Se permite à liberdade mais extrema De exterminar sua dor e o seu pesadelo. Deixa como legado a sua história de vida. Mulher forte, muitas vezes foi reprimida. Registra o ponto final em sua carta. E aqui permanecem muitas e valiosas reticências. Só consigo pensar que agora és livre. Só consigo imaginar que tens o tão sonhado alívio. Só consigo me enojar de tudo o que fizeram contigo. Tua vida não foi ceifada por suicídio. Teu legado é maior que tudo isso. Tua luta continua repercutindo. Tua luz ilumina muitos destinos.   Que a história te faça redenção.